LISBOA

Cheguei em Lisboa com o tempo bom, começando o calor.
Praça do Comércio. Vista parcial
Veio-me uma indagação: O que escolherei para ver? O cansaço (dos pés, sobretudo) já estava começando a bater forte.
Ouvi de taxistas que a cidade é pequena, mas tem muita coisa para ver e que os turistas ficam correndo de um lado para o outro dando uma "espiadinha" nos atrativos.
Aí, percebi a necessidade de traçar um bom plano de visitação para não ficar frustrada quando retornasse ao Brasil. Durante toda a minha viagem por Portugal, procurei ir um pouco além de "espiadinha" nas cidades e lugares que estive. Não seria em Lisboa que faria isso. Conformei-me em não ver "tudo". Veria bem o que fosse possível de atrativos turísticos e curtiria as tardinhas e o anoitecer (que demorava a acontecer) passeando por inúmeras praças e largos que por lá tem de sobra. A noite já entrada, seria excelente para ouvir Fado no Chiado e em outras casas ou, simplesmente, ir a restaurantes. Não sinto ânsias de badalação noturna.
Para ter uma ideia da cidade e dos lugares a visitar comprei um bilhete para dois dias no tour Yellowbus. Aqui entre nós, o tour no Yellowbus da cidade de Porto de de 10 a 1 neste de Lisboa. Utilizei este serviço apenas um dia. 
Em um posto turístico na Praça do Mercado, comprei um passe Viva Viagem. Com esse cartão pode-se comprar com descontos bilhetes de metrôs, ônibus, bondinho para andar por 24 horas.
Aprendi como me deslocar de metrô e foi uma curtição. Não parei mais.
Nas andanças, pude observar, com maior prazer, edifícios adornados com azulejos, lindos! Rua cheias de vendedores de flores, músicos e astistas de rua, intenso movimento em lojas de roupas, sapatos e bolsas, artesanatos e o currupio de gente (como dizem os portugueses).
Ao passar pela Praça Marquês de Pombal, era comum ouvir dos lisboetas o quanto e o quê o Marquês fez pela cidade após o terremoto de 1755 que a arrasou em grande parte. Nota-se um sentimento de orgulho ao falarem dele. 
Uma pausa na Praça do Rossio

Seguindo a Avenida da Liberdade, a mais importante e chique da cidade, cheguei à Praça dos Restauradores e ao centro histórico, do qual a Praça do Rossio é um exemplo.
Praça Luís de Camões,
 no bairro Chiado


Soube que a Praça Luís de Camões tornou-se famosa por ser o local de manifestações e de encontro dos jovens. É o centro da boemia, das lojas de marcas. Ela está no bairro Chiado que fica entre o Bairro Alto e a Baixa. O Chiado era frequentado por artistas, escritores portugueses, como Fernando Pessoa que tem uma estátua em uma de suas ruas.
Rua Augusta ao entardecer
Na rua do Carmo, tomei o elevador de Santa Justa para chegar ao Convento do Carmo (ruínas históricas) e contemplar a cidade. O elevador faz a ligação entre as zonas Alta e Baixa da cidade. Ao descer, caminhando à esquerda, cheguei à parte mais antiga, a Praça do Rossio (ou Pedro IV), com seus cafés e teatros. Valeu caminhar dali para a rua Augusta (mais importante da Baixa) e a Praça do Comércio. O acesso a esta Praça é feito pelos Portais ou pelo Arco Triunfal da Rua Augusta. Nessa Praça, tomei o bonde elétrico para o Castelo de São Jorge, no bairro Alfama. Dessa colina, avista-se parte da cidade e do rio Tejo. Valeu a pena minha visita ao Museu do Oriente, localizado na Doca de Alcântara.
Possui duas exposições permanentes: "Presença Portuguesa na Ásia" e "Deuses da Ásia". Além disso, promove exposições temporárias e, nos espaços multiuso, tem programação cultural diversificada.

Vista externa do Mosteiro
 dos Jeronimus


No bairro Belém, comprei entrada conjunta para o Mosteiro dos Jerônimus e Torre de Belém. O Mosteiro foi construído no início do século XVI, como homenagem ao descobrimento de rota marítima de Vasco da Gama. Possui uma fachada exterior belíssima. A Torre de Belém, em frente ao rio Tejo, foi construída para proteger a cidade na época dos descobrimentos. É um Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
Entrada do Museu de
Arqueologia Marinha
Observando as margens do rio Tejo, de longe, vi o Padrão dos Descobrimentos. 


O Guia que nos acompanhava, afirmou ter sido construído assemelhando-se a uma caravela e próximo do local de onde partiam as embarcações.


E como não deixaria de ser, fui até a Fábrica de Pastéis de Belém, fundada em 1837. Estava lotada de turistas. Mesmo assim, consegui uma mesa onde comi o famoso com uma xícara de café delicioso.
Sabe?....Aquelas horas lentas, preguiçosas, relaxadas?...Pois é. Foram assim os meus dias em Lisboa.

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