ÉVORA

Passei rapidamente por Lisboa e fui para Évora.
Portugal inteiro é um curso de história antiga. Com Évora não poderia ser diferente. É chamada "Cidade Museu". Tornou-se Patrimônio Mundial pela Unesco.
Ali continuei a encantar-me com as muralhas, capelas, igrejas, praças, pátios e outras coisas que a cidade tem demais. Uma coisa vai puxando a outra. Após ver a herança romana do patrimônio histórico, procurei a mourisca (pouca que restou), a manuelina e outros estilos de épocas diferentes. Foi dessa maneira que os pés começaram a "pegar fogo". Andar pelas ruas calçadas de maneira irregular foi um desafio enorme no quase final de viagem.
A cidade vibra dentro das muralhas tanto de dia, quanto de noite. Na Praça Giraldo - antigo sitio de feira anual que se realizava desde 1275 - por exemplo, quando começa a anoitecer e as luzes acendem, os burburinhos dos bares nos calçadões se misturam com os sons musicais.
Templo Romano
Comércio, cultura, lazer e patrimônio compõem a cidade amuralhada. 

O Templo Romano é um importante vestígio de dominação romana que chegou até os nossos dias. 


 Sé Catedral vista de fora
A Sé Catedral foi erguida entre os séculos XIII e XIV. É importante representante de catedral medieval, rica em obras de arte e painéis pintados nas suas paredes laterais.
No século XVI importantes famílias da nobreza passaram a morar na cidade. 


Interior da igreja de São João Evangelista,
 pertencente ao conjunto do Palácio Cadaval.
 Azulejos pintados cobrem as paredes
O Museu do Palácio Cadaval é uma herança desses tempos. Sua igreja, a de São João Evangelista, possui coleção de azulejos pintados no século XVIII. Situa-se no Largo Conde Vila Flor, próximo à Biblioteca Pública, igreja e Convento do Lóios e as ruínas do Templo Romano. 

Largo Conde Vila Flor com o Palácio Cadaval



Aqueduto da Água da Prata







Não poderia deixar de fora o Aqueduto da Água da Prata. Trabalho monumental com 18 quilômetros de extensão, construído entre 1533 e 1537.


Quero fazer registro da peça teatral que assisti no Teatro Garcia de Resende: Um Picasso, escrita por Jeffrey Hatcher, dramaturgo e argumentista norte americano. Mostra um tempo de ataque à Cultura e à Vida, em plena 2ª Guerra, com Dr. Goebbels perseguindo pintores de gêneros considerados por ele como degenerados (expressionismo, surrealismo, dadaísmo....).
Fora das muralhas, há mais comércio, serviços e um setor industrial de componentes eletrônicos e eletromecânicos e de construção, no qual o Brasil está presente com uma fábrica.




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